Assim como existe um mito de que não existem pessoas que descobrem o autismo na vida adulta, o mesmo acontece com
TDAH. Muitas pessoas podem passar a vida inteira sem um diagnóstico e isso pode ter consequências negativas.
Os comportamentos de pessoas com TDAH podem ser mal-interpretados: hiperatividade, desatenção e impulsividade. O transtorno pode afetar e muito a vida da pessoa.
Existem casos de
autistas que têm TDAH. Ambos transtornos são condições neurobiológicas e podem precisar de apoio/acompanhamento multidisciplinar. Segundo o especialista mundial em Síndrome de Asperger,
Tony Attwood, o TDAH é uma das condições associadas mais presentes em pessoas no espectro autista de alto funcionamento.
Muita gente fica em modo de negação e acha que o diagnóstico de autismo e TDAH são inventados. Os diagnósticos são reais e a necessidade de acompanhamento profissional também.
Tanto o TDAH, como o autismo, podem influenciar as
funções executivas: planejamento, execução, memória, atenção etc. Tanto o autismo, como o TDAH, podem ter comorbidades, como ansiedade, depressão e
transtornos da aprendizagem.
Lembrando que diagnósticos não são rótulos e servem para orientar. Coisas simples podem ser complicadas para pessoas com transtornos. E o TDAH atualmente é classificado por graus e tipos.
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Estamos em 2019, mas ainda existe
muito tabu e negação sobre transtornos. No livro
Vencendo o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Adulto, os autores
Russell A. Barkley e Christine M. Benton citam como a falta de diagnóstico/TDAH não-tratado pode afetar a vida da pessoa, desde a dificuldade de planejamento e organização no dia-a-dia, como afetar os relacionamentos por questões que nem sempre são percebidas, como atitudes impulsivas, desenvolvimento de vícios, dificuldade de definir prioridades e pensar no futuro, problemas nos estudos e no desempenho do trabalho, esquecer de cumprir tarefas diárias importantes, transtorno de conduta e transtorno opositivo-desafiador, entre outros.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade não tem cura, mas os comportamentos relacionados ao transtorno podem piorar ou melhorar ao longo da vida e o tratamento pode ajudar. Lembrando que os comportamentos de crianças com TDAH podem ser diferentes dos comportamentos de adolescentes e adultos com TDAH.
Para quem gosta de conhecer melhor os transtornos e quer entender a relação com o aprendizado, no livro
Transtornos da Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar existem seis capítulos sobre de que forma a atenção age na questão do aprendizado e aborda também o TDAH.
Como a memória e a atenção são fundamentais para os estudos, algumas pessoas com TDAH podem ter dificuldades de aprendizagem; precisar de terapia para mudança de hábitos e medicamentos para conseguirem se focar em atividades diárias.
É importante lembrar que quanto mais autoconhecimento a pessoa tem, mais ela entende o próprio funcionamento cerebral e pode encontrar estratégias para lidar com suas limitações. Pessoas com TDAH podem ser criativas e brilhantes, mas a autoestima e o desenvolvimento de transtornos mentais podem surgir diante da incompreensão de si mesmo e dos julgamentos dos outros.
Vale lembrar que: se a pessoa percebe que precisa de ajuda, é importante buscar apoio profissional. Por orgulho e desconhecimento, muitas pessoas fogem de profissionais da área de saúde neurológica/mental, piorando a qualidade da vida e gerando conflitos que poderiam ser evitados.
Leia também: Avaliação Neuropsicológica: 5 Motivos para ler o livro
*Ben Oliveira é escritor, blogueiro, jornalista por formação e Asperger. É autor do livro de terror
Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem
Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e
O Livro (Vol. 2), disponíveis no
Wattpad e na loja Kindle.
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