Esta semana assisti ao
documentário sobre Friedrich Nietzsche, o filósofo alemão,
“Humano, Demasiado Humano: Um Livro para Espíritos Livres”, produzido pela
BBC. Confesso, ainda não li os livros do pensador por falta de organização do meu tempo, mas algo que devo mudar logo – aliás, comecei a ler, mas fora de ordem, então, ainda não estou considerando como leitura. Sempre que estou exausto da leitura – a mente tem muitas limitações, até que percebemos que estamos lendo e lendo, sem absorver nada –, eu gosto de recorrer aos documentários.

Assistir somente aos
documentários sobre a vida dos filósofos pode ser uma ótima maneira de ficar por dentro sobre os seus pensamentos, porém a leitura dos textos ainda é mais importante para compreender a essência do autor.
Sem mais enrolações, aqui vão alguns dos pontos que gostei no documentário sobre Nietzsche:
– Ele passou a questionar a existência de Deus, principalmente quando o pai de Nietzsche morreu com um tumor na cabeça;
– O filósofo acreditava que cada um tinha que seguir o seu próprio caminho, buscar suas respostas;
– A maneira que a solidão e a loucura influenciaram a vida e as obras dele;
– A manipulação da irmã de Nietzsche ao tomar conta dos direitos dos livros dele, mentindo que o filósofo fazia propaganda nazista, quando, na verdade, era contra o nacionalismo.
Além do documentário sobre Nietzsche, a série da BBC também abordou a vida de outros dois pensadores europeus: Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre.
Sinopse: “O tema deste documentário gira muito em torno da escola de pensamento filosófico conhecido como existencialismo, embora o termo não tinha sido inventado na época da escrita de Nietzsche.
O documentário tem o nome do livro de 1878 escrito por Nietzsche, intitulado Humano, Demasiado Humano: Um Livro para Espíritos Livres. Este episódio conta com entrevistas de grandes estudiosos do pensamento do Nietzsche sendo eles: Ronald Hayman e Leslie Chamberlain (biógrafos de Nietzsche), Andrea Bollinger (arquivista), Reg Hollingdale (tradutor), Will Self (escritor) e Keith Ansell Pearson (filosofa) que sonda a vida e os escritos de Nietzsche. Além de mostrar também o papel da irmã de Nietzsche na edição de suas obras para o uso como propaganda nazista. Contando também com partes de prosas aforísticas extraídas de obras como a parábola de um louco e assim falou Zaratustra, com isto transmitir a essência e o estilo do pensador profético”.
Assista ao documentário da BCC – Friedrich Nietzsche - Humano, Demasiado Humano: