Adolescence é uma minisssérie de quatro episódios que estreou na Netflix e ficou entre as mais assistidas. A série conta o caso de um adolescente de 13 anos responsável pelo assassinato de outra adolescente que estudava no mesmo colégio do que ele. Mesmo com tão poucos episódios, a minissérie consegue causar impacto. A maioria das pessoas está acostumado a assistir séries, filmes e documentários de crimes, mas nem sempre quando se trata de um caso tão peculiar envolvendo adolescentes. Logo no primeiro episódio dá para acompanhar o sofrimento da família na delegacia. Já o segundo episódio se foca no colégio. O terceiro em uma das avaliações de psicóloga. E o último na família lidando com os impactos da prisão do filho. Para a minissérie ficar completa, só mesmo se tivesse incluído um episódio do julgamento, o que deu a entender que o desfecho era realmente aquele e o personagem adolescente foi o responsável pelo crime. As cenas com a psicóloga foram as que mais chamaram a minha atençã...
Frankenstein: Livro clássico de terror ganha edição pela DarkSide Books
Considerado um clássico do terror gótico, o livro Frankenstein, ou o Prometeu Moderno, da autora Mary Shelley, ganhou uma edição limitada de capa dura especial para os fãs da editora DarkSide Books, com ilustrações do artista Pedro Franz. O lançamento da obra, com tradução de Márcia Xavier de Brito, está previsto para o dia 06 de fevereiro de 2017.
“Frankenstein é a raiz principal da ficção científica tal como a conhecemos hoje.” — STEPHEN KING
“Frankenstein tornou-se a minha Bíblia, pois Mary Shelley escreveu, no ápice de sua juventude, a pura essência do isolamento que se tem na infância. Você não pertence a este mundo, foi trazido para cá por pessoas que não se importam com você, e jogado em meio a um turbilhão de sofrimento, raiva e dor.”— GUILLERMO DEL TORO
Saiba mais sobre o livro Frankenstein:
No aniversário de duzentos anos de sua criação, Frankenstein volta a caminhar entre nós, numa edição monstruosa como só a DarkSide® Books poderia lançar. A obra-prima de Mary Shelley merece. Seu livro de estreia é um marco do romance gótico, verdadeiro ícone do terror e influência fundamental para o surgimento da ficção científica. A criatura de Frankenstein é considerada o primeiro mito dos tempos modernos.
Para compor sua bem-sucedida experiência literária, Shelley costurou influências diversas, que vão do livro do Gênesis a Paraíso Perdido, da Grécia Antiga ao Iluminismo. O resultado é uma daquelas histórias eternas, maiores do que a vida. Leitura obrigatória em países de língua inglesa, Frankenstein é muitas décadas anterior àobra de Poe, Bram Stoker ou H.G. Wells, e vem sendo publicado ininterruptamente desde 1818. Pouco menos de dois anos antes, a criatura nascia numa noite de tempestade à beira do lago Genebra.
“E agora, mais uma vez, desejo à minha hedionda criatura que viva e seja feliz.”— MARY SHELLEY
No verão de 1816, Mary e um grupo de escritores ingleses — seu marido, Percy Shelly, o poeta Lord Byron e John William Polidori — dividiam uma casa na villa Diodatti, na Suíça. Entusiasmados pela leitura de uma edição francesa de Fantasmagoriana — coletânea de histórias sobre aparições, espectros, sonhos e fantasmas —, os quatro aceitaram o desafio de escrever um conto de terror cada. Mary concebeu a origem de Frankenstein. E curiosamente, Polidori escreveu o que viria a ser O Vampiro, romance que serviria de inspiração para Drácula, de Bram Stoker.
A história de Victor Frankenstein seria reinterpretada incontáveis vezes. Ainda no século
XIX, era levada com sucesso ao teatro. A primeira aparição no cinema data de 1910, mas foi em 1931 que Boris Karloff deu um rosto definitivo à criatura no imaginário popular. O livro de Shelley, assim como o filme de Karloff, serviria de inspiração para a imaginação de artistas como Tim Burton, Clive Barker, Wes Craven, Mel Brooks, Alice Cooper, Roger Corman. As referências estão em todas as partes: nos monstros da Universal Studios e da Hammer Films, na comédia musical de horror The Rocky Horror Picture Show, em filmes como Reanimator, inspirado no conto de H.P. Lovecraft, em álbuns como Yellow Submarine, no universo das HQs da Marvel e da DC Comics, em games
como Castlevania, e em séries e desenhos clássicos como A Família Addams e Scooby-Doo.
A lista é interminável. São tantas versões que é quase impossível não estar familiarizado com a história: Victor é um cientista que dedica a juventude e a saúde para descobrir como reanimar tecidos mortos e gerar vida artificialmente. O resultado de sua experiência, um monstro que o próprio Frankenstein considera uma aberração, ganha consciência, vontade, desejo, medo. Criador e criatura se enfrentam: são opostos e, de certa forma, iguais. Humanos! Eis a força descomunal de um grande texto.
Mas quando foi a última vez que você teve a chance de entrar em contato com a narrativa original desse que é um dos romances mais influentes dos últimos dois séculos? Que tal agora, na tradução de Márcia Xavier de Brito? Além disso, esta edição conta com quatro contos sobre a Imortalidade, em que Shelley continua a explorar os perigos e percalços daqueles que se arriscam à tentação de criar vida: “Valério: O Romano Reanimado”; “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”; “Transformação”; e “O Imortal Mortal”, histórias pesquisadas e traduzidas por Carlos Primati, estudioso do gênero. Frankenstein, ou o Prometeu Moderno é um dos primeiros lançamentos da coleção Medo Clássico — ao lado do volume de contos do mestre Edgar Allan Poe — no início de 2017. A qualidade do livro é impecável, para cientista maluco nenhum colocar defeito. Capa dura, novas traduções, ilustrações feitas por Pedro Franz, artista visual e autor de quadrinhos reconhecido internacionalmente. O livro é impresso em duas cores: preto e sangue.
Além de Shelley, Edgar Allan Poe, Bram Stoker e H.P. Lovecraft também farão parte do coleção Medo Clássico, sempre com ilustradores convidados e tradutores que respiram e conhecem profundamente as obras originais. O verdadeiro monstro está dentro de nós. Reencontre Frankenstein de um jeito que só a primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia poderia lançar. It’s alive!
Sobre a autora
Mary Shelley tinha apenas 19 anos quando começou a escrever Frankenstein, marco do terror e da ficção científica. Empoderada desde o berço, Shelley era filha de ninguém menos que Mary Wollstonecraft, a autora do primeiro tratado feminista da história, A Reivindicação dos Direitos da Mulher, de 1792! Mary Shelley estudou filosofia e ciências, além de ser defensora do amor livre — 150 anos antes de Woodstock. Além de Frankenstein, escreveu romances como Mathilda (1820), O Último Homem (1826) e Lodore (1835), e editou parte da obra do marido, o poeta Percy Shelley.
Sobre a tradutora
Márcia Xavier de Brito é tradutora “por acaso” desde 1998. Formada em Direito, mas leitora ávida, trocou o mundo das leis pelo das letras e está feliz com a escolha desde então, sem qualquer arrependimento. Como tradutora, já traduziu os mais diversos gêneros e assuntos desde Fórmula 1 a Filosofia. Sempre teve grande interesse na Inglaterra do século XIX e nos temas relacionados às narrativas folclóricas, fantásticas e aos contos de fadas. Além de tradutora, atua atualmente também como editora. Fã dos gêneros terror e policial ficou muito orgulhosa de ser convidada pela DarkSide® para traduzir Frankenstein.
Adicione o livro à estante das maiores redes sociais para leitores: Goodreads e Skoob. E aí, ficou curioso para conferir a edição de Frankenstein da DarkSide Books?
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