Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
Quarentena: Indicações de Livros para Ler e Refletir nos dias de isolamento
Aproveitando que a rua está relativamente silenciosa, gravei um vídeo com indicações de leitura para a quarentena. Sei que é um período que não está sendo fácil para muitos, com muita irritação, ansiedade, estresse, tédio e por aí vai, mas vale a pena pensar nos profissionais de saúde e outras áreas que estão dando o melhor nessa época e estão se sacrificando pelo bem coletivo.
Pensando um pouco no que tem acontecido no país nos últimos tempos, é impossível não refletir sobre comportamento humano, ética, psicologia, saúde pública e por aí vai. Como escritor, jornalista por formação e alguém com Síndrome de Asperger (espectro autista), adoro observar padrões, especialmente quando envolvem o meu interesse específico (hiperfoco).
Se fizer um teste de compreensão e interpretação textual nos eleitores do Bolsonaro, aposto que os resultados serão reveladores.
Daria um ótimo estudo de caso sobre neurociências, educação e dissonância cognitiva e a importância das intervenções neuropsicopedagógicas desde a infãncia.
Em outras palavras, a educação falha e dificuldades de aprendizagem/transtornos de aprendizagem não-diagnosticados podem causar prejuízos que extrapolam o nível individual e afetam o coletivo, sendo o cenário perfeito para o florescimento do fanatismo político/religioso e lavagem cerebral, prato cheio para indivíduos psicopatas, especialmente políticos, como Bolsonaro.
Fica dica aos pesquisadores! Daria uma pesquisa multidisciplinar bem bacana: Letras, Psicologia, Pedagogia, Ciências Sociais, Filosofia etc.
Assista ao vídeo com Indicações de Livros para Ler e Refletir nos Dias de Isolamento:
Algumas considerações aleatórias...
Assassinos em série (Serial killers) podem ser classificados de várias maneiras, entre elas: Organizados (Inteligentes) e Desorganizados (Geralmente com transtornos).
Alguns são inteligentes a ponto de esconder seus traços, outros deixam rastros pelo caminho.
Também podem ser classificados pela personalidade, entre elas, aqueles que se acham deuses (Messiânicos).
Às vezes, você elege um deles e não sabe.
De nada.
Este é o meu TED Talks. PS: Aos que têm dificuldade de compreensão, psicopata não é só aquele que mata, mas que causa dano e não sente empatia ou remorso. Discursos também matam.
Vou listar aqui os livros citados no vídeo/mostrados na foto para quem quiser ler:
Sobre o autor – Ben Oliveira foi diagnosticado autista (Síndrome de Asperger) aos 29 anos, é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.
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