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Destaques

Dois meses sem fumar cigarro

Quando eu comecei a parar de fumar cigarro, a primeira coisa que eu tinha em mente era a de que não queria ser o tipo de pessoa que fica contando com frequência há quanto tempo estava sem fumar, até me dar conta da importância disso, pelo menos no início. Aos dois meses sem fumar cigarro, a tentação e a fissura diminuem, tornando mais fácil de lidar com a ausência da nicotina. No início, é normal que haja um estranhamento do horário em que costumava fumar agora estar sendo usado para outra coisa, mas com o passar do tempo, as coisas melhoram. Ao mesmo tempo em que não via a importância de contar o tempo sem cigarro, uma parte de mim não acreditava que conseguiria ficar tanto tempo sem cigarro, como se fosse ficar preso em um constante ciclo de recaídas, mas a verdade era que havia conseguido e tinha como plano continuar longe do cigarro. Então, sim, depois de um tempo sem o cigarro e a nicotina, as coisas realmente melhoram, não é só algo que dizem para inspirar a pessoa a não desi...

Teorias do Jornalismo: Teoria Construcionista

Na Teoria Construcionista a notícia é vista como construção social, ou seja, esta ajuda a construir a própria realidade. Esta teoria, adaptada ao jornalismo nos anos 70, opõe-se à Teoria do Espelho, por motivos citados por Traquina como, a impossibilidade de estabelecer uma distinção radical entre realidade e os meios noticiosos que devem refletir essa realidade; a inexistência de uma linguagem neutral; a influência de fatores organizacionais, orçamentais e à imprevisibilidade dos acontecimentos.

A notícia considerada uma construção não é ficcional, mas muitos profissionais da área ainda acham que considerá-la uma estória ou narrativa tira o valor de realidade. O que teóricos do construcionismo, como Gaye Tuchman, Schudson, Bird, Dardenne e Stauart Hall tentam explicar é que a notícia deixa de ser um simples relato, e passa a ser considerada como uma construção, pois podem apresentar diferentes enfoques ou versões de um mesmo fato. “A conceitualização das notícias como estórias dá relevo à importância de compreender a dimensão cultural das notícias”, argumenta Nelson Traquina.

Segundo pesquisadores do jornalismo, como Schlesinger, é importante analisar o jornalismo pela abordagem etnometodológica, e não somente pelo produto jornalístico, como outras concepções fazem. Advinda de uma corrente da sociologia americana, a etnometodologia surgiu no final da década de 1960. A observação acadêmica da rotina nas redações jornalísticas possibilitou a compreensão das ideologias e das práticas profissionais dos jornalistas, corrigindo a visão mecânica do processo de produção. Para Nelson Traquina, esses estudos contribuíram com o entendimento do jornalismo: importância da dimensão trans-organizacional (Networking informal e Conexão cultural); o reconhecimento das rotinas como elementos cruciais, que englobam e são constitutivas de ideologia; corrigem as teorias instrumentalistas.

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