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Destaques

Sem talvez

Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...

Inovações no Jornalismo: Mídias Sociais e Novos Suportes

O casal de jornalistas Cleidson Lima e Janaína Ivo ministrou uma palestra sobre Inovação no Jornalismo: Mídias Sociais e Novos Suportes, na Manhã Cultural desta terça-feira, 26 de novembro de 2013, na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande (MS).

Jornalistas Cleidson Lima e Janaína Ivo mostraram as possibilidades para se fazer jornalismo com
as novas tecnologias. Foto: Cristina Ramos.

Especialista em Comunicação Empresarial, Janaína comentou que o Jornalismo do Futuro nas grandes empresas de comunicação está passando por um processo de convergência. Neste novo cenário, o jornalista precisa estar preparado, já que segundo a palestrante, cada vez mais pessoas possuem acesso à internet no Brasil.

Com este aumento de usuários, Janaína Ivo apresentou um dado sobre 1 bilhão de usuários no mundo participarem de alguma rede social. Usando como referência essa informação, a palestrante questionou se é possível fazer Jornalismo nas Redes Sociais. “Os usuários têm buscado informação no Twitter, Facebook e Google. O Facebook pode ser sim um novo suporte para o jornalismo”, afirmou.

Na comunicação digital são levados em conta pontos como a interatividade, instantaneidade e multimidialidade. A jornalista explicou que se o jornalista entender as particularidades do meio digital ele pode se orientar e orientar os seus clientes. “Hoje eu posso não só criar campanhas promocionais para o Facebook, como também manter informado o público e os próprios jornalistas”, justifica. Com as empresas presentes nas mídias sociais, Janaína ensina que é necessário as corporações estarem dispostas a conversarem, se abriram este canal de comunicação, caso contrário é melhor nem criar um perfil.

Especialista em Tecnologia e jornalista do Correio do Estado, Cleidson Lima abordou alguns avanços tecnológicos da década de 60 que fizeram os profissionais da comunicação pensarem na necessidade de adequar sua forma de produção, como o jornal em microfilme, fitas magnéticas e revistas impressas com áudio.

“As pessoas não estão lendo ou mudaram de plataforma?”, propõe a reflexão. Mesmo com a evolução tecnológica, o especialista deu como exemplo um jornal do Japão em que aumentou a sua produção, contrastando com a realidade de outros países em que as pesquisas apontam que as tiragens dos jornais impressos estão diminuindo. “Não se trata somente da tecnologia, mas do hábito de leitura e da cultura”, justifica Cleidson Lima.

Quando se questionou sobre as pessoas estarem assistindo televisão ou não, o jornalista argumentou que muitos dos recursos da televisão são usados na internet, com a diferença de que no segundo meio há mais recursos para interação, logo mesmo assistindo pelo computador ou celular não deixa de ser conteúdo televisivo.

Entre muitas possibilidades, Cleidson Lima contou que não é preciso achar que um meio de comunicação vai eliminar o outro, pois é algo que sempre acontece em um cenário de transformações. “Comecem a enxergar a profissão de vocês não pelos meios que vocês têm hoje, mas pelos que vão ter no futuro”, aconselha. Entre os exemplos dados estão o Google Glass e o Newsgaming – “é a forma de você fazer jornalismo em forma de games”, definiu o especialista que também é fanático por videogames. Cleidson deu como exemplo de Newsgaming o Warco, um jogo que está sendo desenvolvido para tornar jornalistas correspondentes de guerra.





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