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Destaques

Deixava ir

Nem tudo precisava ser dito. Havia algo mágico em não dizer. Longe de ser um último ato de covardia, era um auto de libertação. Tinha aprendido a dizer não só longo do ano. Tinha aprendido que nem sempre precisavam ceder. Tinha aprendido que duas coisas did poderiam ser verdades e não precisava se pressionar. Estaria mentindo se dissesse que não sentia saudade, mas também sabia que era algo unilateral. Enquanto um se silenciava para o outro, o outro continuava buscando, então, para equilibrar, decidira fazer o mesmo. Foi somente quando deixou de ir atrás que começou a sentir o respeito voltar aos poucos. Foi ao aceitar que eram tão diferentes que qualquer afeto que havia entre os dois não importava. Foi deixando tudo ir, na esperança de não estragar o próprio fim de ano. Um ano era mais do que o suficiente para conversar. Mas de um jeito ou de outro, se evitaram. E as coisas foram se acumulando. Foi ao deixar o outro finalmente livre que poderia sentir a própria liberdade. Deixar ir ti...

Vídeo: Literatura LGBT e a Editora Orgástica

O psicólogo, escritor e editor Fabrício Viana foi entrevistado pela psicóloga e sexóloga Rose Villela, no programa Prazer em conhecer, sexo na web, do TV UOL, com o tema Literatura LGBT. Durante o bate-papo, o autor falou sobre a Editora Orgástica e suas publicações.

Confira o vídeo: Liberatura LGBT e a Editora Orgástica


Para quem ficou interessado, aqui no Blog rolou uma entrevista com o Fabrício Viana e resenhas dos livros: O Armário, Orgias Literárias da Tribo, Ursos Perversos e Bem-Te-Vi.

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