Sem talvez
Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
Finalmente comprei Negro Amor e não vejo a hora de chegar. E ler a resenha de Sangrantes me deu mais vontade ainda de lê-lo. Quanto a Sangrantes, acho demais essas histórias cujo fio condutor é um diário. Ir desvendando o personagem através de sua escrita. Ainda mais um diário de um amante. Deve dar um frio na barriga fazer isso. Aguardo sua resenha.
ResponderExcluirOi, Ronaldo! Fico feliz que tenha se interessado pelo Negro Amor. Sou suspeito, adoro essa temática sombria. Sou fã dos livros do Ricardo Bellissimo.
ExcluirPode deixar que quando eu terminar de ler e resenhar, te mando uma mensagem.
Abraços! Obrigado pela visita.