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Destaques

5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance

Quando se lê ou ouve o termo dorama, muitas pessoas associam aos dramas românticos e leves, fazendo com que muitas pessoas evitem conhecer uma série de produções de gêneros diferentes, para quem também gosta de histórias mais sombrias e com uma dose de suspense e ação. Pensando em uma postagem assim que vi nas redes sociais, nas quais os dorameiros estavam indicando opções diferentes, decidi selecionar minhas cinco sugestões de dramas coreanos (kdramas) que fogem dos clichês românticos, dos quais algumas pessoas não gostam. Apesar de grande parte dos conteúdos lembrarem novelas de drama e romance, surgem cada vez mais possibilidades de gêneros e temas para assistir. Quando o termo dorama se popularizou no Brasil, parte da comunidade brasileira coreana não ficou muito feliz por associarem a um gênero. Confira 5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance: 1) Round 6 (Squid Game): da lista, este é um dos dramas coreanos que conseguiram furar a bolha da dramaland e conquistaram telespectadore

Meditação: Prática ajuda a aliviar a ansiedade e o estresse

A meditação está em alta. Com os altos índices de ansiedade e depressão pelo mundo, especialmente no Brasil, muitas pessoas estão recorrendo à prática como uma forma complementar de aliviar o estresse, a ansiedade, a dor e a depressão.


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No livro Aprendizados, a modelo Gisele Bündchen compartilha como encontrou na meditação e no yoga ferramentas para encontrar um pouco de paz interna diante da correria e da pressão do seu dia a dia profissional. Diante de ataques de pânico e crises de ansiedade, Gisele comentou que chegou a pensar em suicídio e foi somente após alguns meses cuidando da própria respiração e alterando alguns hábitos que ela sentiu a nuvem negra se afastando.

“A meditação ajuda a cultivar a sensação de estar presente no momento. O presente é uma dádiva, e, para mim, sentir essa presença era o presente mais maravilhoso que poderia ter recebido”Gisele Bündchen, Aprendizados

Canais no YouTube, livros sobre meditação, aplicativos para celular, embora a tecnologia tenha amplificado o acesso às informações e, muitas vezes, contribuído para o aumento da ansiedade, professores, psicólogos/psiquiatras e diferentes praticantes de meditação têm usado a internet para tornar o conhecimento mais acessível.

Existem vários tipos de meditação e diferente do que algumas pessoas acreditam, nem todas estão incorporadas em práticas religiosas. A meditação tem sido ensinada em algumas escolas e empresas, seja para tranquilizar e ajudar na regulação emocional, melhorando as relações sociais ou por conta dos benefícios à concentração e à memória, melhorando a performance.

“Como a maior parte dos humanóides, carrego o fardo daquilo que os budistas chamam de “mente de macaco” […] problema de toda essa pulação pelos galhos do pensamento é que você nunca está onde está. Você está sempre remoendo o passado ou especulando sobre o futuro, mas raramente pára no momento presente […] No entanto, permanecer no presente exige que a pessoa se concentre inteiramente em um só ponto. Diferentes técnicas de meditação ensinam a concentração de diferentes formas – por exemplo, fixar os olhos em um único ponto de luz ou observar o ir-e-vir da respiração” – Elizabeth Gilbert, Comer, Rezar, Amar

Quando a escritora Elizabeth Gilbert passou por uma das piores crises depressivas da sua vida, ela percebeu que não podia mais ignorar sua angústia. Após um doloroso divórcio e uma sensação de desconexão com a sua própria produção literária e vida pessoal, ela partiu em uma jornada à procura de novas emoções e experiências, sem abrir mão de sua prática espiritual.

Comer, Rezar, Amar entrou para a lista de livros mais vendidos de vários países e foi adaptado para o cinema. Elizabeth Gilbert transformou não só sua relação com a própria escrita e criatividade ao se aprofundar na prática meditativa, como conseguiu tratar a depressão e ansiedade paralisantes. Embora a autora tenha viajado para diferentes países e visitado lugares e pessoas voltados para a jornada espiritual, ninguém precisa ir tão longe para cultivar o estado de atenção plena e meditação com frequência.

“Quando se observa o processo de ruminação, é fácil perceber o quanto ele constitui um fator de perturbação. É indispensável nos libertarmos dos grilhões das reações mentais que a repetição alimenta sem cessar. Precisamos aprender a deixar os pensamentos se elevarem e se dissiparem assim que eles aparecem, em vez de deixá-los invadir nossa mente. No frescor do momento presente, o passado não existe mais e o futuro ainda não chegou; se permanecemos na pura consciência desperta – a verdadeira liberdade –, os pensamentos que teriam o poder de nos perturbar se elevam e se dissolvem sem deixar vestígios” – Matthieu Ricard, Cérebro e Meditação

No livro Cérebro e Meditação, o monge budista Matthieu Ricard e o neurocientista Wolf Singer discutem sobre os benefícios da prática meditativa e de que forma ela transforma o cérebro, além de revelar as convergências e divergências da neurociência e da filosofia milenar.

O simples ato de tirar um tempo do dia para autocuidado pode fazer toda diferença neste período de transformações e desafios cada vez mais frequentes. Tornar a prática da meditação uma atividade frequente pode contribuir para a melhora da saúde mental, desenvolver paciência e compaixão (especialmente consigo mesmo) e ajudar a se desconectar dos pensamentos ruminantes, muitas vezes, relacionados com transtornos, como ansiedade, depressão e pânico.

Para quem está à procura de um aplicativo para celular para meditação, recomendo o Insight Timer. Mais de 5 milhões de pessoas usam o programa para escutar meditações guiadas, podcasts e músicas relaxantes.

*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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