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Destaques

Navillera: Drama coreano sobre o amor pelo balé na terceira idade

Quanto tempo dura um sonho de infância? Após uma vida inteira sonhando com o balé, um homem na terceira idade decide finalmente tornar realidade, com a ajuda de um jovem bailarino apaixonado pela dança. O telespectador acompanha essa não tão improvável amizade e união por uma paixão em comum no drama coreano Navillera , dirigido por Dong-Hwa Han em 2021, adaptado pelo roteirista Lee Eun-Mi em uma webtoon. Por ter mais de 70 anos, além de ter que lidar com as próprias limitações do corpo, como a flexibilidade e dificuldades de equilíbrio, o Sr. Shim (In-hwan Park) se arrisca em algo mesmo com o preconceito por parte da família em relação ao balé e à idade em que ele decidiu começar a praticar.  Do outro lado, ao mesmo tempo em que treina balé para um concurso, Chae Rok (Song Kang) assume a missão de ensinar Shim o básico sobre a dança clássica. O que se inicia como uma estranha relação adquire novos contornos conforme eles vão se aproximando e criando um vínculo que vai além das aulas

Diversidade Invisível: Assista a palestra com autista diagnosticada aos 35 anos

Nos últimos anos, houve um aumento da disseminação de informações sobre autismo na internet. Embora a visão de profissionais da saúde seja importante, muitos autistas têm contado o seu lado da história. Na palestra Invisible Diversity, a redatora freelancer e vlogger Carrie Beckwith-Fellows compartilha sua história de como foi diagnosticada aos 35 anos e de como isso a possibilitou enxergar a vida através de uma nova perspectiva.


Carrie conta sobre os inúmeros diagnósticos errados que recebeu ao longo da vida. Para quem não sabe. além de ser difícil encontrar profissionais que entendam de autismo em muitos países, como alguns autistas aprendem a mascarar seus traços autísticos ao longo da vida, ainda é complicado para algumas pessoas reconheceram que estão no espectro autista e/ou encontrar quem possa fechar o diagnóstico formal.

“Existe um grupo de pessoas de voz única, cuja grande diversidade está tão bem escondida que é invisível, mesmo para elas mesmas [...] As pessoas autistas veem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente” – Carrie Beckwith-Fellows

Seja pela pressão de ser mais sociável ou pela habilidade de imitar e repetir os comportamentos dos outros, muitos autistas só descobrem na vida adulta. Porém, como o mundo pode ser intenso para uma pessoa no espectro autista, seja pelo excesso de estímulos sensoriais ou pelo estresse, ansiedade e depressão de não ter noção das próprias dificuldades e se comparar com não-autistas, uma das principais causas de morte de autistas é o suicídio.

Na palestra, Carrie fala sobre a importância da identidade e aceitação de comportamentos que podem aliviar a ansiedade de autistas, mesmo que cause desconforto para algumas pessoas.

Assista a palestra Diversidade Invisível: A História do Autismo Não Diagnosticado:




Sobre a palestrante 


Carrie Beckwith-Fellows é redatora freelance e vlogger da Inglaterra. Ela escreveu para várias publicações on-line, incluindo o Huffington Post, Autistica, a National Eating Disorders Association EUA e seu próprio blog, onde ela compartilha a realidade de viver com autismo e Síndrome de Ehlers Danlos. Consciente de que um diagnóstico tardio pode causar problemas com identidade, relacionamentos e percepção, ela lançou um site que explora a experiência única de pós-diagnóstico para conscientizar e apoiar outros autistas diagnosticados como adultos.

Veja também: 

Mary e Max: Adulto autista, solidão e amizade

Síndrome de Asperger: Adam, adulto com autismo e os relacionamentos

Vídeo: 7 Curiosidades sobre Síndrome de Asperger

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