Pular para o conteúdo principal

Destaques

Um último adeus sem volta

As coisas nunca seriam como antes. Uma vez que uma decisão era tomada, dificilmente voltava atrás, especialmente quando era a segunda chance que dava a alguém.  Tem coisas que não só o tempo ajudam a levar para longe, mas também uma tomada de ação consciente de que não importava o quanto esperava que o outro fosse mudar e amadurecer, as coisas não funcionavam só com base nas expectativas. Era preciso deixar ir quem um dia havia fingido que tinha a intenção de ficar. Era no mínimo hilário como a história se repetia e repetia, como se o outro não houvesse aprendido nada com o passado. Havia aprendido, no entanto, que o lugar de algumas pessoas era fora da nossa vida. Que uma vez que você tomasse uma decisão deveria sustentá-la por quanto tempo fosse necessário e que havia uma razão para você ter feito isso.  Ia, então, se acolhendo dia após dia, deixando o outro desaparecer, alguém que não tinha interesse nem de lembrar o nome, quem dirá o rosto. Alguém fadado ao completo esquec...

Jornalista Rodrigo Nascimento fala sobre a habilitação de Rádio e TV

*Texto: Ben Oliveira

O jornalista Rodrigo Nascimento visitou a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) na manhã desta terça-feira, 29 de novembro, a pedido da professora do curso de Publicidade e Propaganda Claudia Ruas, para ministrar uma palestra aos alunos sobre o Profissional de Rádio e TV e como essa segunda habilitação o ajudou a ser bem sucedido no mercado de trabalho.

Jornalista Rodrigo Nascimento conversou com alunos
de Comunicação Social da UCDB sobre a área de
 Rádio e TV. Foto: Ben Oliveira.
Segundo Rodrigo Nascimento, na área de Rádio e TV é possível conhecer tudo da parte de trás de um programa de televisão, um telejornal, um programa de rádio, além de apresentar programas e fazer reportagens que não tenham cunho jornalístico. “São mais de 100 funções diferentes do Rádio e TV. Só que o mais interessante do profissional de Rádio e TV é entender como funcionam os bastidores da televisão”, acredita.

Da mesma forma que os outros palestrantes (Tadeu Braga e Ana Maria Assis de Oliveira) que visitaram a instituição e falaram sobre a importância dos alunos aproveitarem os laboratórios e os professores no período da graduação, Rodrigo Nascimento afirmou que é preciso criar, investir e errar, já que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e quer um profissional pronto. “Vocês devem usar ao máximo os laboratórios, porque lá no mercado não dá tempo de errar”, justifica.

Para quem está no começo da graduação e ainda não está estagiando, Rodrigo recomendou procurar obter essa experiência no mercado de trabalho desde já. “Não deixem para o 6º ou 7º semestre porque é muito tarde. O estágio é melhor para vocês aprenderem na empresa e a oportunidade de contratação é muito maior”, aconselha. Ainda de acordo com o jornalista, mesmo na área dos estágios os empregadores estão procurando alunos que tenham afinidade com determinada área. “Nunca se limite ao que foi dito dentro em sala de aula. A gente aprende com o que é feito na prática”, ensina.

“Quem falar que já está pronto para o mercado de trabalho, o sabe-tudo, eu digo que é mentira. A cada dia você aprende alguma coisa”. Com a internet, Rodrigo Nascimento disse que é possível acessar muitas coisas interessantes e desenvolver diversos conteúdos de forma experimental e criativa, característica fundamental para o profissional de comunicação, como os jornalistas. “Abra um blog, faça podcasts. O jeito é inovar”, orienta. Para o palestrante, existem várias oportunidades, basta o aluno ou o profissional terem iniciativa e correrem atrás.

Quando questionado sobre como a graduação em Rádio e TV complementou a de Jornalismo, Rodrigo Nascimento contou que esta lhe ajudou a ter mais liberdade. “Eu acredito que se eu tivesse feito só Jornalismo, eu teria sido um apresentador engessado”, completa.

Algumas dicas deixadas pelo palestrante:

– “Profissional da comunicação tem que ter friozinho na barriga, encarar e não ter vergonha”.

– “Não espere cair uma oportunidade no colo de vocês. Corram atrás, para vocês se aperfeiçoarem”.

– “Se você tem uma matéria em que você pode brincar com o texto, ir além do que a pauta te permite, você deve fazer isso”.

– “É sempre bom vocês verem televisão, verem bons telejornais, para terem uma boa leitura”.

– “O profissional que se diferencia no mercado é aquele que arrisca e não tem medo de errar”.

– “Por mais que você tenha uma certa noção de telejornalismo, de jornalismo... Você tem que saber ter certa educação, desde morador de rua até o presidente da República, vocês devem tratar de forma igualitária”.

– “Eu acredito que hoje os profissionais têm que trabalhar a interatividade e também trabalhar com a mídia televisiva. Um não compete com o outro, você tem que juntar as duas ferramentas”.

Sobre o palestrante – Rodrigo Nascimento atualmente trabalha como repórter e âncora da TV Guanandi (Bandeirantes). Entre as empresas que ele já trabalhou estão o Portal da Educação e o Canal do Boi, onde foi Chefe de Redação. Formado em Rádio e TV pela UCDB, em 2009; em Jornalismo pela Uniderp, em 2010 e pós-graduado em Mídias Sociais pela Estácio de Sá, em 2012.

Mais lidas da semana