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Destaques

Adolescence: Minissérie da Netflix sobre caso de crime na adolescência

Adolescence é uma minisssérie de quatro episódios que estreou na Netflix e ficou entre as mais assistidas. A série conta o caso de um adolescente de 13 anos responsável pelo assassinato de outra adolescente que estudava no mesmo colégio do que ele. Mesmo com tão poucos episódios, a minissérie consegue causar impacto. A maioria das pessoas está acostumado a assistir séries, filmes e documentários de crimes, mas nem sempre quando se trata de um caso tão peculiar envolvendo adolescentes. Logo no primeiro episódio dá para acompanhar o sofrimento da família na delegacia. Já o segundo episódio se foca no colégio. O terceiro em uma das avaliações de psicóloga. E o último na família lidando com os impactos da prisão do filho. Para a minissérie ficar completa, só mesmo se tivesse incluído um episódio do julgamento, o que deu a entender que o desfecho era realmente aquele e o personagem adolescente foi o responsável pelo crime. As cenas com a psicóloga foram as que mais chamaram a minha atençã...

Pandemia: Políticos usam mídias sociais para espalhar fake news sobre a Covid-19

Que muitos políticos espalham fake news e mentiras em eventos, na imprensa e nas mídias sociais nunca foi novidade. Porém, o que se observou nesse período de pandemia, foi que muitos políticos também usaram seus espaços para espalhar desinformação sobre o Covid-19, medidas defendidas pela ciência para conter o vírus e até mesmo sobre as vacinas – única solução eficaz do momento para reduzir o número de mortes e casos graves da doença.

Não dá para falar de política de saúde pública sem falar de política. É por isso que no mundo todo a preocupação sobre o trabalho das mídias sociais para conter os danos causados pelas informações falsas sobre a pandemia tem despertado a atenção de milhões de pessoas. Por que alguns políticos e pessoas são banidas, suspensas e outras permanecem livres espalhando fake news sobre o Covid-19 e as vacinas? Essa é uma das perguntas que muitos estão tentando encontrar respostas e aumentando a pressão contra as empresas de tecnologia YouTube, Twitter, Facebook e Instagram.

É leviano dizer que o problema é exclusivo do Brasil. Porém, o que diferencia nossa realidade da de outros países, é que a vacinação começou de forma tardia e lenta por aqui, já que o governo não fechou os contratos que deveria na hora certa – um dos eixos temáticos investigados pela CPI da Pandemia.

Enquanto no Brasil, mesmo com as fake news, milhares de brasileiros revelam o desejo pela vacinação contra Covid-19, em anseio de diminuir a ansiedade com os riscos causados pelo vírus, em diversas regiões do mundo, pessoas estão indo às ruas para protestarem contra o passaporte de vacinas – fazendo uma falsa relação com o nazismo, que desrespeita às milhões de vítimas – e até mesmo casos de profissionais de saúde que se recusam a se vacinar e estão sendo demitidos e/ou assinando termos de responsabilidade.

Nos Estados Unidos, os políticos do partido de Donald Trump e seus eleitores estão entre os que mais resistem a tomar a vacina. A situação está tão alarmante que o CDC chegou a declarar como a pandemia dos não vacinados e ficam visíveis os constantes pedidos para que essas pessoas busquem a imunização têm sido feitos em todos canais de comunicação, lembrando do maior risco de morte e efeitos graves da doença causada pelo Covid-19 nas pessoas que não tomaram a vacina.

Um dos eixos de investigação da CPI da Pandemia é o das fake news sobre a pandemia. Uma lista divulgada pela comissão apontou 26 políticos que publicaram postagens desde sobre os tratamentos sem comprovação científica contra Covid-19, informações erradas e duvidosas sobre as medidas de restrições sociais e o lockdown e declarações falsas sobre as vacinas.

Nesta quarta-feira, 21 de julho de 2021, o YouTube chegou a remover vários vídeos do próprio presidente Jair Bolsonaro por declarações sobre os tratamentos sem comprovação científica contra Covid-19. Além dele, na pandemia, outros jornalistas defensores do tratamento precoce tiveram vídeos removidos da plataforma de vídeos.

Além das redes sociais, as informações falsas sobre a Covid-19 também são promovidas em sites e aplicativos de troca de mensagens – estes últimos mais difíceis de monitorar. Pela quantidade de fake news sobre a pandemia soltada com fins políticos, dá para saber o que esperar das Eleições 2022.

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*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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