Pular para o conteúdo principal

Destaques

Espelho Quebrado

Não era responsável pela ilusão do outro. Não era capaz de salvá-lo de si mesmo. Havia coisas que o outro precisava descobrir por conta própria. Amizade tinha limites e mesmo quando tentava ajudar, era jogado em uma espiral de negatividade e vitimismo. Enquanto um dependia do outro para pequenas e grandes questões, o outro lidava com as próprias questões sozinho. Assim se havia criado uma dependência, uma distorção do que deveria ser uma amizade saudável e havia se tornado cômodo para um dos lados, mas extremamente desconfortável para o outro. Quem é que não queria alguém para escutar seus problemas e reclamações diariamente? A pergunta é: isto é saudável? Quem está se beneficiando disso? E a outra pessoa, como fica após lidar com tantas questões? Era algo que a pessoa era incapaz de perceber e só continuava e continuava, mas mesmo a pessoa mais empática precisava de um espaço e tempo para si mesmo, ninguém precisa ficar aguentando diariamente tanta negatividade vindo do outro, especia...

Mães Psicopatas e os estereótipos como proteção

Enquanto assistia a Mulheres Assassinas com Piers Morgan na Netflix ontem e mostrava o caso de uma mãe que matou a filha afogada e o filho dela (criança) depondo contra a mãe, fico pensando em como é cômodo para as pessoas acharem que era mentira do garoto por causa do clichê da mãe amorosa.


As reações emocionais do garoto não mentiam e ninguém teve dúvidas de que a mãe matou a filha, mas enquanto era entrevistada pelo jornalista, ela dizia que 'perdoava o filho' por ter denunciado ela e que ainda o amava.

Psicopatas são ardilosos, mas tem um limite de até que ponto conseguem fingir. Nos casos de faltas de evidências, quase sempre se safam, mas a legista confirmou a pressão dos dedos da mãe no rosto da garota.

Na hora, me lembrei de Lady Killers: Assassinas em Série (Tori Telfer) e como muitas assassinas à primeira vista foram protegidas pelos estereótipos e tabus. Assim é a vida, negar a maldade não faz com que ela desapareça: é conveniente para alguns, mas perigoso para outros. Alguém sempre paga o preço.

Compre o livro Lady Killers: Assassinas em Série (Tori Telfer): https://amzn.to/2DaYS7a

*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.




Confira outras indicações de leitura sobre o universo dos serial killers e/ou criminologia:


8 Curiosidades do livro Lady Killers: Assassinas em Série (Tori Telfer)

Eu Vejo Kate (Cláudia Lemes) 

Livro sobre psicopatas traz relatos de especialista em diagnósticos 

Mindhunter: Livro sobre caçador de serial killers será lançado pela editora Intrínseca 

Livro da Ilana Casoy explora casos de serial killers brasileiros 

Livro de escritora brasileira reúne histórias de serial killers que chocaram o mundo 

Legião (William Peter Blatty) 

Livro sobre assassinos, serial killers e psicopatas que caçaram vítimas na internet 

Presságio: O Assassinato da Freira Nua (Leonardo Barros) 

Livro explora julgamentos de crimes em família que chocaram os brasileiros

Livros sobre serial killers ganham edição de volume único pela editora DarkSide Books 

Resenha: American Crime Story: O Povo Contra O. J. Simpson – Jeffrey Toobin 

Resenha: Escuridão Total Sem Estrelas – Stephen King 

O Massacre da Serra Elétrica: Livro traz entrevistas sobre os filmes de terror 

Resenha: A Hora do Pesadelo – Thommy Hutson 

Resenha: Menina Má – William March 

Resenha: Sexta-Feira 13: Arquivos de Crystal Lake – David Grove 

Assassinas em série, psicopatas, negação e máscaras sociais 

Comentários

Mais lidas da semana