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Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

A Diferença Invisível: Tirinha sobre Síndrome de Asperger e o preconceito

A descoberta tardia da Síndrome de Asperger envolve quebrar uma série de preconceitos, especialmente da classe médica, psicólogos e profissionais da saúde desatualizados. Embora a história seja ambientada na França, país com histórico de problemas em relação ao autismo, a realidade do Brasil não fica tão atrás.


No livro A Diferença Invisível, inspirado na história real de Julie Dachez, a personagem Marguerite lida com o preconceito de todos cantos e encontra aceitação dentro da comunidade Aspie.

Embora a inclusão de Síndrome de Asperger no Transtorno do Espectro Autista possa ter facilitado na garantia de direitos, do ponto de vista de diagnósticos o problema ainda permanece. Profissionais que esquecem que autistas podem ser completamente diferentes e dois Aspergers podem ser distintos.

Imagem da graphic novel A Diferença Invisível, das autoras Julie Dachez e Mademoiselle Caroline, publicada no Brasil pela Editora Nemo.

Indicação de leitura para quem quiser entender sobre os desafios do diagnóstico tardio na fase adulta, o despreparo da área da saúde e como as pessoas se revelam preconceituosas sobre o que elas desconhecem.

Sinopse: Marguerite tem 27 anos, e aparentemente nada a diferencia das outras pessoas. É bonita, vivaz e inteligente. Trabalha numa grande empresa e vive com o namorado. No entanto, ela é diferente. Marguerite se sente deslocada e luta todos os dias para manter as aparências. Seus movimentos são repetitivos e seu universo precisa ser um casulo. Ela se sente assolada pelos ruídos e pelo falatório incessante dos colegas. Cansada dessa situação, ela irá ao encontro de si mesma e descobrirá que é autista – tem a Síndrome de Asperger . Sua vida a partir daí se transformará profundamente.

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Já indiquei várias vezes. É uma das melhoras leituras sobre descoberta tardia de autismo (fase adulta). Mostra os perrengues e os preconceitos de todos lados: amigos, médicos e profissionais de saúde, namoro etc. Poucos materiais abordam o autismo na fase adulta, especialmente a dificuldade de conseguir diagnóstico formal. Muitos aspies do mundo inteiro se contentam com o autodiagnóstico por causa da falha e despreparo profissional sobre Transtorno do Espectro Autista.

Relembre o vídeo sobre o livro:



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*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

Comentários

  1. Oliveira seu Blog é a melhor informação que já tive acesso, tenho 61 anos aposentado na Carreira de Auditor Fiscal de Rendas Municipal. Campo Grande MS. Ao longo da vida criei vários Personagens para poder lidar com o Mundo dito "Normal" o sofrimento e custo Pessoal foi terrível. Agora aposentado assumi a Síndrome.
    A dor e reflexo de camuflar aparece somente agora. PARABÉNS pelo Maravilhoso trabalho.

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    1. Olá, Anônimo.
      Obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. Acredito que a falta de informações reflete nas inúmeras dificuldades que Aspergers/Autistas enfrentam no dia a dia e o preconceito vem de todos lados.
      Abraço

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